Endometriose e Gravidez: Quais as Complicações?

Endometriose e Gravidez: Quais as Complicações?

Em se tratando de uma mulher que saiba que é portadora de Endometriose, ou que nem saiba, caso ela engravide, existem complicações que podem ser bastante acentuadas e até mesmo graves.
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Nós sabemos que a Endometriose é a causa mais frequente de dificuldade para engravidar, ou seja, de infertilidade na mulher, ocorrendo entre 30 a 40% em todas as mulheres, do mundo, que não conseguem engravidar, fato que se deve a Endometriose.
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Mas, por vários motivos, algumas, mesmo portadoras de Endometriose leve, moderada ou até mesmo grave, podem engravidar.
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Pode ser leve moderada até grave pode engravidar e 
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Há quatro anos atrás, no 12º Congresso Mundial de Endometriose, foram publicadas, cientificamente, quatro complicações bastante severas em relação a gravidez. Estas complicações, quando ocorrem, podem  prejudicar, inclusive, o sucesso dessa gravidez.
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Ao longo de décadas, nós descobrimos, após estudos, pesquisas e tratamento destas mulheres, além dessas quatro,  mais oito complicações.
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Quando uma paciente do Centro Avançado em Endometriose, em prevenção ou controle, e mesmo com a doença, ela aparece grávida, nós ficamos atentos para poder prevenir essas complicações, e com isto nós chegamos ao bom resultado, ou seja, que esta mulher tenha um neném perfeito, sadio, próximo da data provável para o parto e que seja um parto muito feliz, tranquilo.
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Nos preocupamos para que estas pacientes não apresentam complicações clínicas importantes como pré-eclâmpsia, pressões altas, sangramentos anormais e altos índices de abortamento. 
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Dr. Jorge Safe
Centro Avançado em Endometriose
Menstruar ou Não Menstruar?

Menstruar ou Não Menstruar?

Você Mulher Moderna que precisa fazer várias atividades, cuidar dos filhos, do marido, da casa, trabalhar,  precisa realmente menstruar ?

No passado as mulheres menstruavam em função da sua paridade da sua sobrevivência, em torno de 160 vezes ao longo da vida. Hoje, você é candidata a menstruar mais de 450 vezes.

Seria a menstruação uma sangria inútil ?

Como será que a mulher da idade da pedra lhe dava com os sintomas da TPM: cólica, irritabilidade, essas coisas.

Engraçado imaginar que era assim mas, a mulher das cavernas não tinha problema com a menstruação, sabe por quê? Porque ela não menstruava, não dava tempo. Ela estava sempre grávida, nascia um bebê e já tinha outro, encomendado, a caminho.

Este é apenas um exemplo de como a menstruação afetou muito pouco o papel da mulher na história. Na verdade foi a história que afetou, e muito, o modo como as mulheres lidaram com menstruação e seus sintomas.

As coisas mudavam. Homens e mulheres saíram das cavernas, construíram casas, casamentos e famílias.
Mais uma coisa não mudou:  a imagem da menstruação permanência regida pela cultura de cada época.

Grécia antiga, além da filosofia, os pensadores tiveram ideias bem esquisitas: eles acreditavam que as mulheres se sentiam melhor, depois de menstruar,
sem anotar o Óbvio. Na verdade elas se sentiam aliviadas com o fim da TPM e os outros sintomas.

Pronto surgiu a ideia de que a menstruação era necessária e fazia um bem enorme a mulher.

Na Roma antiga, durante o período menstrual, as mulheres eram consideradas impuras, todo mundo queria era distância delas.

Já na Idade Média, as mulheres mais puras repudiavam o sexo, ou seja, menstruavam o dia inteiro, a vida inteira.

Nada como um século depois do outro para mudar tudo.

Com os anos 60 a revolução começou e a mulher ganhou mais espaço que novas opções: estudar, trabalhar fora, fazer isso fazer aquilo, não fazer nem uma coisa nem outra ou só fazer o que tivesse vontade. Casar, separar, ter filhos, não ter filhos.

Menos filhos, quer dizer mais menstruação e mais menstruação, mas sintomas.

Com os primeiros anticoncepcionais, ela pode separar sexo de gravidez, descobrir que menstruar não era natural e necessariamente benéfico e que os anticoncepcionais evoluíam, a velha pergunta ganhava novas respostas:

Eu preciso menstruar ?
Menstruar é bom ou não ?
Eu preciso conviver com todos os sintomas da TPM ?
Existe uma opção segura ?

Sim, Existe !

Dr. Gustavo Safe
Centro Avançado em Endometriose

Gravidez de Risco e Endometriose

Gravidez de Risco e Endometriose

As portadoras de Endometriose que desejam engravidar, deve tomar muito cuidado, pois a Endometriose, persistente ou não, pode gerar uma Gravidez de Alto Risco.

Gravidez de risco e endometriose, quais os riscos e cuidados a serem tomados?

Isto tem de ser muito bem avaliado, principalmente antes de tentar engravidar ou, uma vez grávida, que seja muito bem acompanhado, pois trata-se de uma Gravidez de Risco.

Uma gravidez de risco é chamada assim quando temos o aumento das chances de haver complicações durante a gravidez ou no parto, colocando a vida da mãe ou do bebe em risco.

Sempre que possível estes riscos devem ser avaliados antes do processo de gravidez, uma vez que estes riscos preexistentes as gestações podem se agravar com ela.

A endometriose, presença de endométrio ectópico (fora da cavidade uterina) esta associada com quadro de dor pélvica crônica e infertilidade, apesar de poder muitas vezes ser assintomático!

Sabidamente a endometriose esta associada com aumento taxa de abortamento, a gravidez ectópica, trabalho de parto prematuro, descolamento da placenta, DHEG e até mesmo hemorragia pôs parto.

Considerando este contexto podemos enfatizar 3 situações possíveis relacionadas a endometriose e gravidez de risco!

Na primeira situação, a paciente assintomática com endometriose epifenômeno (focos de endometriose sem sintomas) pode engravidar e apresentar evolução favorável ou não durante a gestação com descoberta da mesma muitos anos mais tarde ou durante o procedimento obstétrico)

Na 2ª situação, a paciente com diagnostico de endometriose sintomática e persistente consegue engravidar e apresenta piora do quadro sintomático nos primeiros três meses, decorrente do aumento uterino (distensão quadro aderencial e infiltrativo) e aumento dos níveis de estrogênio, prejudicando a evolução da gestação com aumento do risco. Em alguns casos, com o avanço da gestação, percebe-se a melhora do quadro endometriótico no final da gestação, com persistência durante o processo de aleitamento.

Por último, a paciente com endometriose necessita muitas vezes de recorrer a procedimentos cirúrgicos, e até mesmo procedimentos de reprodução assistida para conseguir a tão almejada gestação. Geralmente o sucesso vem após os 35 anos, com toda uma tensão e expectativa em relação a gestação, deixando estas mulheres mais vulneráveis emocionalmente, com riscos obstétricos persistentes e muitas vezes com procedimento obstétrico com risco elevado.

A gestante com endometriose necessita que alguns cuidados e medidas sejam adotadas para amenizar os riscos durante a gravidez:

  • Realizar visitas regulares a um obstetra qualificado;
  • Ter uma Alimentação Saudável;
  • Manter um Controle Rigoroso de Peso;
  • Observar seu organismo (descansar e desacelerar sempre que possível);
  • Evitar o uso de Cigarro e Álcool;
  • Usar medicações apenas quando indicado; exemplo da progesterona natural, no inicio e no fim da gestação.
  • A Cesariana é indicada para aquelas pacientes submetidas a cirurgias múltiplas – em casos de endometriose infiltrativa – e com riscos de complicações obstétricas, podendo servir como momento oportuno para avaliar o status da endometriose ao termino da gestação, e em alguns casos, com possibilidade remota de tratamento

gravidez de alto risco endometriose cuidados

Essas pacientes que já foram muito operadas, que têm doença ativa, eventualmente tem indicação de serem submetidas a cesariana. Esses casos seriam, principalmente, para poder evitar complicações obstétricas como hemorragias pós-operatório, que pode acontecer em determinados casos.

Mas temos outras razões, pelas quais, a gente pode indicar uma cesariana nessas pacientes, como por exemplo, a necessidade de avaliar o estado da endometriose naquela cavidade, naquele útero, naquele anexo, naquela trompa e naquele ovário, isso ao termina da gestação, para traçar assim uma perspectiva para um tratamento futuro.

Em alguns casos, seletos, pacientes que tem indicação de realizar o tratamento. Tratamento este que foi postergado durante a gestação, mas que pode ser realizado durante a cesária, algo um pouco controverso mas que, diante de uma equipe muito experiente, pode ser realizado, como a abordagem da Endometriose naquele ovário, como uma apendicectomia devido a Endometriose, e assim por diante.

É importante deixar bem claro:

Gravidez não é tratamento para endometriose!

A gravidez exerce um papel semelhante ao uso de medicamentos, na sua grande maioria, medicamentos a base de progestágeno, capaz de controlar temporariamente os sintomas, e em alguns casos adormecer lesões de Endometriose não infiltrativa, que serão reativadas, após um período sem gravidez, sem aleitamento e sem medicação.

Por isto, após a gestação e após a amamentação, o cuidado e o acompanhamento deve ser, de imediato, iniciado.

Abaixo você pode acompanhar o nosso video e saber mais sobre os riscos e cuidados em uma gravidez de risco.

Gustavo Safe é diretor e médico especialista em endometriose no Centro Avançado em Endometriose e preservação da fertilidade, Clínica Ovular fertilidade e menopausa e Instituto Safe. Estudioso dos assuntos relacionados à saúde da mulher com enfoque na dor pélvica, infertilidade, preservação da fertilidade, endometriose, endoscopia ginecológica e cirurgias minimamente invasivas.

Siga o Centro Avançado em Endometriose nas redes sociais para ver informações e dicas sobre a saúde da mulher. 

Perfil Psicológico das Portadoras de Endometriose

Perfil Psicológico das Portadoras de Endometriose

Perfil Psicológico das Portadoras de Endometriose

Você mulher, que é portadora de Endometriose ou seja, esteja entre 1 em cada 10 mulheres, é muito importante que você, tendo conhecimento do Perfil Psicológico Próprio das Portadoras, você possa se proteger e se curar.

O longo convívio com as portadoras de Endometriose despertou nossa atenção para um “PERFIL PSICOLÓGICO PRÓPRIO” dessas mulheres tão especiais, motivando-nos a pesquisar sobre o assunto e a real necessidade de comprová-lo cientificamente por meio de um questionário elaborado especialmente para tal, o qual foi submetido a análise rigorosa de métodos estatísticos, tendo sido demonstrado em trabalho controlado de pesquisa inédito, apresentado e aprovado pela ACADEMIA MINEIRA DE MEDICINA.

O que é endometriose?

Para uma melhor compreensão, esclarecemos que no conceito clássico de que “ENDOMETRIOSE É A PRESENÇA DE ENDOMÉTRIO, GLÂNDULA E/OU ESTROMA, FORA DA CAVIDADE UTERINA, o que nem sempre significa doença, pois pesquisas científicas e estudos multicêntricos realizados em grandes grupos populacionais chegaram a conclusões importantes, as quais permitiram enunciar um conceito moderno de Endometriose como “UMA DESORDEM GENÉTICA DE HERANÇA POLIGÊNICA E MULTIFATORIAL”.

Questionada pela primeira vez durante o 6th World Congress on Endometriosis em 1998, Quebec, Canadá, se não seria também um EPIFENÔMENO continuou considerada somente como DOENÇA.

A bem da verdade, a vemos sob os dois aspectos, Doença e Epifenômeno, aos quais incorporamos um terceiro conceito: FENÔMENO.

Assim, reconhecemos a Endometriose sob a forma de três tipos clínicos:
FENÔMENO, EPIFENÔMENO e DOENÇA.

Como DOENÇA, podemos compará-la como um RAIO que machuca ao atingir uma pessoa. Para que ocorra o RAIO é necessário que haja o FENÔMENO CHUVA  também o EPIFENÔMENO TEMPESTADE.

Assim também ocorre no ciclo menstrual, onde existe a menstruação retrógrada em 90% das mulheres em idade menstrual nas quais 79% de células endometriais são viáveis, ou seja, capazes de se implantarem e se desenvolverem em outro sítio que não a cavidade uterina, o que permitiria a aderência dessas células aos tecidos pélvicos em 71% da população feminina e isso seria uma ocorrência natural, um FENÔMENO NATURAL.

Contudo, o organismo tem capacidade de destruir e absorver tal conteúdo menstrual, quando em quantidade aceitável e em condições normais. Na ausência de tais condições, ainda que ocorresse em 71% das mulheres, sabe-se que apenas uma parcela iria aderir e manter temporariamente tais implantes, isso porque, uma vez ocorrida a implantação, 47% de todas as lesões não tratadas teriam na sua evolução natural a senescência e o desaparecimento ao final de sete a dez anos, consequentemente não evoluindo para doença, RAIO.

Tal raciocínio nos permite supor que 33% de toda a população em idade menstrual seria portadora, temporariamente, de implantes sem sintomatologia e sem achados físicos ao exame clínico ou mediante propedêutica tradicional não invasiva, portanto, uma ocorrência natural, um “FENÔMENO”.

EPIFENÔMENO (epi, do grego= posição superior, sobre).
Médico: acontecimento excepcional, acidental ou secundário, que se verifica durante surto mórbido.    .
Algumas mulheres, durante a vida, teriam implantação de tecido endometrial ectópico que não acarretaria às portadoras transtornos físicos próprios da Endometriose e, em especial, não interferindo de modo significativo sobre a  fertilidade, uma vez que, na ausência de sintomas perceptíveis, os achados físicos mínimos encontrados durante cesarianas, laparotomias ou laparoscopias para esterilização tubária, não teriam ou seriam de significação clínica.

Tais implantes desse grupo teriam uma evolução diferenciada do grupo Fenômeno, apesar de um tempo maior para involuírem. Suas portadoras poderiam apresentar condições que favorecessem a doença, com poucos sintomas dolorosos e alterações mínimas sobre a fertilidade, que poderiam passar despercebidos, devido ao pouco ou nenhum conhecimento, a não ser para o PROFISSIONAL PROFUNDO CONHECEDOR de tal ocorrência, o que raramente acontece.

Neste caso a doença não se desenvolveu devido a mecanismos protetores que pudessem acontecer, como contracepção hormonal, mesmo sem o desejo médico de bloquear tais implantes, seja por desconhecimento dele, seja pela falta de sintomatologia própria da paciente, além de outros como gravidez precoce, aleitamento prolongado, inclusive certo tipo especial de influência materna e/ou paterna na vida dessas mulheres, terapias hormonais que pudessem ser utilizadas em grupos próprios de risco, servindo como prevenção ou controle  protetor contra a evolução para a Endometriose.

Nesse caso, não mais seria uma chuva sazonal, mas uma tempestade com relâmpagos e trovões, que seria atentamente observada pelo médico e a paciente com bastante atenção e cuidado.

Se o vento leva as nuvens para longe, transforma-se em chuva, portanto, num FENÔMENO NATURAL como exposto anteriormente e tende a desaparecer. Caso contrário, se o vento traz as nuvens para cima da pessoa e um raio a atinge, tal fato causaria a DOENÇA tal como a conhecemos. Para que isso ocorra, há necessidade da conjunção de vários fatores, como o GENÉTICO, aliado a mecanismos imunológicos, hormonais, enzimáticos, químicos e ambientais, dentre outros, e sob forte influência de um PERFIL PSICOLÓGICO PRÓPRIO que, por sua vez, decorre de uma PERSONALIDADE HERDADA, 50% GENETICAMENTE e os outros 50% DECORRENTES DE MÚLTIPLOS FATORES EXTERNOS, conforme já observado em irmãs, apresentando 50% de genoma igual e risco genético de desenvolvimento da doença de 520% de chance a mais e 12,5 de mesmo genoma em primas, com risco genético médio de desenvolvimento da doença de 150% a mais, o que reflete LIABILIDADE GENÉTICA e possível TRANSMISSÃO MITOCONDRIAL.

Estas considerações têm por finalidade trazer maiores esclarecimentos para  melhor compreensão do ”PERFIL PSICOLÓGICO das PORTADORAS de ENDOMETRIOSE”.

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Dr. Jorge Safe
Centro Avançado em Endometriose

ENDOMETRIOSE: A Doença da Mulher Moderna

ENDOMETRIOSE: A Doença da Mulher Moderna

A endometriose está cada vez mais presente

Estima-se hoje que tenhamos mais ou menos 200 milhões de mulheres portadoras de endometriose em todo mundo uma em cada dez mulheres em idade reprodutiva é portadora de endometriose esta alta e alarmante incidência está em diretamente associada ao papel que mulher tem na sua cidade de hoje.

  • Estima-se hoje que tenhamos mais de 200 milhões de mulheres portadoras de Endometriose em todo o mundo.
  • 1 em cada 10 mulheres, em idade reprodutiva, é portadora de Endometriose.
  • Esta alta e alarmante incidência está, indiretamente, associada ao papel que a mulher tem na sociedade de hoje.

O que tem aumentando a incidência da endometriose?

Acredito que possamos vincular esta alta incidência de Endometriose na mulher moderna através de quatro variáveis:

AUMENTO DA PERSPECTIVA DE VIDA
A primeira variável está vinculada à possibilidade dessa mulher viver mais. Assim, ela tem mais tempo para desenvolver a doença ao longo da sua vida;

CHEGADA PRECOCE DAS MENSTRUAÇÃO
A segunda variável tem a ver com a menstruação, as mulheres modernas menstruam cada vez mais cedo e postergam cada vez mais a gravidez. Este longo intervalo, entre a primeira menstruação e a primeira gestação, aumenta muito a chance dela desenvolver a Endometriose;

POSSIBILIDADE DE RETARDAR A GRAVIDEZ
A terceira variável está vinculada a essa mulher moderna, que por alguma razão, vai postergar a gravidez cada vez mais, o que só foi possível com o advento da pílula anticoncepcional na década de 60, vinculado, ainda, à necessidade dessa mulher moderna de trabalhar e ser financeiramente ativa.

DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE AMAMENTAÇÃO
A quarta variável tem a ver então o fato de que essas mulheres de hoje que, por essas razões têm menos filhos, acabam por amamentar menos, e esta falta de estímulo à amamentação seria então um fator protetor.

Fatores Externos que aumentam o desenvolvimento da endometriose

Esta mesma mulher moderna está inserida no contexto do mundo, onde temos alguns outros fatores que ajudam ainda mais a perpetuar a possibilidade de desenvolver a Endometriose.

A Poluição
O primeiro deles está relacionada à poluição: sabemos que a dioxina, um poluente cada vez mais presente no nosso planeta, ajuda a estimular e desenvolver a Endometriose, posteriormente explicaremos como isso acontece.

Perfil Próprio da Mulher Moderna
Em seguida temos o perfil próprio dessas mulheres que têm mais chance de desenvolver a Endometriose por ter alterações imunológicas, ou seja, elas são incapazes de destruir os implantes menstruais oriundos do fluxo menstrual retrógrado. Essas alterações imunológicas são decorrentes também do perfil que elas apresentam são mulheres hiperativas, hiper ansiosas, perfeccionistas, personalista e que não delegam nada a ninguém. Atitudes que acabam acarretando uma sobrecarga psicoemocional em conjunto com todas as demandas desse mundo moderno que acabamos de comentar.

Maior Assertividade de Diagnósticos e Tratamentos Existentes Hoje

O terceiro fator está na questão, que cada vez mais conseguimos fazer diagnósticos propor tratamentos adequados e, por consequência, permitir que essas mulheres engravidarem. O que acontece, quando uma mulher engravida e é portadora de endometriose, ela eventualmente vai ter uma filha e a filha vai ter sete vezes mais chances de desenvolver a doença Endometriose.

Um levantamento, em relação à questão da mulher moderna, e que não podemos deixar de citar, é a questão do avanço da Medicina Diagnóstica, da informação. Cada vez mais temos condições de traçar diagnósticos que não eram realizados e de diagnosticar mulheres que eram diagnosticadas com outros problemas, como sendo portadoras de Endometriose.

Isso tem que ser levado em conta quando a gente vai fazer uma avaliação sobre o aumento eventual da incidência de Endometriose nos dias de hoje.

Dentro desse contexto, e associando a todos esses fatores, a Endometriose é muito prevalente no mundo moderno.

Apesar de já ter sido descrita a 400 anos antes de Cristo.

Dr. Gustavo Safe
Centro Avançado em Endometriose

Olá! Precisa de ajuda?